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巴西三种减肥药可能被解禁(带葡语视频和葡语原文)
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肥胖已经成为巴西社会的一个严重问题,虽然巴西人身材丰腴,也并不太追求骨感,但是相当部分人体重严重超标,带来其他一系列的疾病和社会问题,如心血管疾病、高血压、糖尿病等等。也因此减肥药、抑制食欲的药,在巴西也都有不错的市场。

2010 年巴西卫生主管部门ANVISA就警告公众西布曲明等减肥药的副作用及可能对人体造成损害。2011年权衡利弊后,从市场上撤回三种减肥药(anfepramona, 安非拉酮,femproporex芬普雷司 和 mazindol 马吲哚 ), 西布曲明Sibutramine虽然幸免于退市,但使用管理非常严格,贴上代表高风险和高管理级别的黑色条纹标签。

但同时,另一个医学机构医师协会则认为,这些药物在合理使用下不会造成风险,考虑到肥胖带来的问题,这些药物是有益的。关于减肥药的禁与不禁,医师协会与ANVISA的争论从禁止那天开始就没有停止过。

巴西前卫生部部长参议员翁贝托-科斯塔是禁止令的坚决支持者,他说,2011年禁止令颁布时听取了各方专家的建议,参考了国际临床研究结果和其他国家的政策,解禁是不负责的。

本周,巴西参议院投票通过这些药物的解禁令,下一步将由众议院的投票表决。众议员投票通过后,将由总统签署解禁令,正式解禁。

(下图是视频的原文)

(有任何语法或不懂的葡文,可留言)

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, vetou, mas o Congresso pode liberar a venda dos inibidores de apetite, que estão proibidos há três anos. O projeto foi aprovado na comissão mais importante do Senado.

De um lado, a Associação de Médicos, que defende que o uso dos inibidores com receita não tem nenhum problema. Do outro lado, a Vigilância Sanitária, que vê mais riscos do que vantagens nesses medicamentos. A discussão sobre o uso desses inibidores de apetite é sempre uma polêmica.

O Congresso está tentando mudar uma decisão de uma agência que decide sobre a liberação de medicamentos. O risco é a falta de controle. Obesidade é doença, nem todo mundo tem facilidade de emagrecer, mas os médicos alertam que ninguém deve usar medicamentos sem orientação de um especialista.

Essa decisão do Senado pode liberar três inibidores de apetite a base de Femproporex, Mazindol e Anfepramona. Essas substâncias eram proibidas porque a Anvisa comprovou que os prejuízos à saúde eram maiores que os benefícios.

A distância entre a Thaís de 2012 e a de hoje é muito maior do que em uma foto. Para sair dos 97 quilos, ela começou o tratamento com ajuda de Sibutramina, um remédio de uso controlado pela Anvisa. Mas, o peso não estabilizava. “Eu vivia no efeito sanfona, tomava remédio, emagrecia 12 ou15 quilos, parava de tomar o remédio e engordava tudo de novo, muito rápido”, afirma Thaís Sundfeld, servidora pública.

O resultado apareceu mesmo depois de exercícios e um programa de reeducação alimentar. “Consigo aproveitar de tudo e me sentir bem comigo mesmo, acho que isso é o fundamental”, diz Thaís.

Mesmo sem o amparo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Senado está prestes a colocar os inibidores de apetite de volta ao mercado. Um decreto que libera a venda desses medicamentos e anula uma resolução da Anvisa foi aprovado nesta quarta-feira (16) pela Comissão de Constituição e Justiça.

O representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a favor dos inibidores, defende regras mais rígidas na hora de receitar. “Como a maioria dos medicamentos, ela deve ter um receituário. Não tem medicação isenta de efeitos colaterais, depende qual a frequência que aquilo ocorre”, diz João Lindolfo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia.

“Segundo esses especialistas, a obesidade mórbida não se trata apenas com dieta e exercícios físicos. Ela tem que ter um complemento de medicamentos para que se obtenha um resultado mais efetivo”, afirma a senadora Lúcia Vânia, do PSDB-GO.

O senador Humberto Costa, que foi ministro da Saúde no governo Lula, é contra a liberação. Ele lembra que antes de proibir um medicamento, a Anvisa ouve especialistas, analisa estudos internacionais e a posição das agências de outros países. “É um risco enorme. No caso de uma outra agencia pode até ter uma repercussão menor, mas quando se trata de saúde pública nós temos que ser absolutamente criteriosos e não houve esse critério nessa decisão tomada”, critica o senador Humberto Costa, do PT-PE.

A proposta ainda vai ser votada em plenário. Só depois disso a Anvisa deve se pronunciar. Mas, o diretor da agência, Dirceu Barbano, disse em um artigo recente que o percentual de obesos no Brasil se manteve estável desde que os inibidores foram proibidos. Isso, segundo ele, mostra que as pessoas estão buscando formas mais saudáveis de combater o excesso de peso.

Foi o que a Najara fez. Depois de ser diagnosticada como obesa, resistiu aos inibidores, mudou os hábitos e, com paciência, recuperou a autoestima. “Acredito que desta forma, mesmo que seja devagar, a gente vai conseguindo os objetivos. Eu espero”, diz Najara Flausino, assessora parlamentar.

A liberação dos inibidores, que já foi aprovada na Câmara dos Deputados, se passar pelo plenário do Senado, vai seguir direto para sanção da presidente.

 


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